Numa sociedade em que as
liberdades individuais são praticamente inexistentes, um cidadão, que sempre
obedeceu as regras sem questionar, conhece uma jovem que o auxilia em um
momento de grande dificuldade. Num ato de empatia ela o entrega um bilhete com os
dizeres: "E se houvesse uma maneira de não sentir mais medo?". A
partir disso, sua vida monocromo modifica e ele se torna capaz de sentir
prazeres que jamais havia sentido, e o maior desses prazeres talvez seja a
perspectiva de uma vida melhor, com as cores indeléveis de uma obra de
arte.