Caro leitor, quando penso em descrever a personagem central dessa obra, a primeira palavra que me vem em mente é DEBOCHE.
Por esse motivo apresento Scarlet Escarlate,
depravada, sem pudor, desvairada, sem vergonha, inquieta... e mais cem
adjetivos para descrever sua alma dilacerada por sua condição, mulher.
Nunca nos deixou saber se estava lúcida ou em transe, necessário para
fugir da realidade que ela sem escolha quer estar longe.
Vamos ao que interessa, quem é Scarlet? E como tudo aconteceu?
Sua
identidade é apresentada no decorrer da escrita. Trata de contos
fantástico-intimistas que percorrem a alma feminina e suas aflições.
O que deve ser apresentado aqui são as FACES de uma mesma realidade que é
poética ao descrever a condição de muitas pessoas que se encontram numa
dualidade introspectiva e puramente íntima. E por esse motivo, conecta a
personagem principal dessa obra.
Uma
Face descreve Scarlet de frente, encarando de peito aberto os conflitos
que ela mesma criou. A outra Face coloca Scarlet de costas para sua
realidade, fugindo de si mesma.
A redenção, vem depois de um mergulho em si mesma.
Nossa
bela protagonista encontra, por fim, uma saída para todas as suas
indagações. E descobre que a Escarlate que corre em suas veias conta sua
história, mas somente as lágrimas que ainda correm em sua Face são
capazes de descrever o que passa tanto de frente quanto de costas.
Apresento aqui a Jornada de Scarlet... e agora cabe a vocês escolherem qual a melhor versão.