Para
a alta sociedade inglesa, Charlotte vivia um conto de fadas: 39 anos,
linda, mãe de dois filhos exemplares, casada com um Lorde escocês,
morava em luxuosa mansão e passava seus dias entre trabalhos
voluntários, salões de beleza e shopping com amigas.
Todos
desconheciam, entretanto, que ela não mais tolerava a posição de troféu
masculino passivo de seu esposo, Connor, único homem de sua vida. Ela
não aguentava mais sufocar seus desejos de independências financeira e
sexual. Não queria mais carregar o legado das mulheres Barton,
simbolizado pelo anel de diamantes herdado de sua bisavó. Legado, este,
que sua controladora mãe não cansava de repetir: "O papel da mulher
Barton é manter a família hígida, ser temente a Deus e conservar o
marido que possui."
Um
desentendimento com Connor culmina com Charlotte indo, a contragosto de
sua mãe, temporariamente morar em Londres com Chloe, sua amiga de
adolescência. Chloe a incentiva a terminar sua formação jurídica e
buscar libertação sexual. Em Londres, Charlotte conhece Maurice, um
francês que em tudo lembrava seu amor inacabado de adolescência com
Antoine.
Será
que Charlotte colocará a perder o legado da família? Confrontará sua
controladora mãe? O mais importante: com as novas escolhas, conseguirá
se empoderar enquanto mulher, conhecendo sua alma feminina e encontrando
a felicidade?