A obra REENCONTROS tem o sentido
de transitoriedade do tempo. Do TIC TAC do relógio. Da vida que passa evolui e
se transforma. E vai e vem. E às vezes, voltamos ao mesmo estágio de antes. Ao
mesmo momento que também não é mais o mesmo. O tempo não tem forma nem conteúdo, mas
consegue o efeito de modificar, transitar, invadir nossas vidas sem pedir
licença, chega como um furacão, rebelde como um aborrecente, inesperado e sem
passaporte de ida. Como uma doença sem cura. Como um amor que não teve um final
romântico. Mas suas marcas ficam cravadas na nossa pele, nas olheiras, nas
rugas dos anos que se vão. E a vida vive a transitar e se transforma com o
tempo e as gerações. E os bons momentos
acabam gravados em escrituras ou em fotografias para recordarmos e almejarmos
um reencontro.